domingo, 3 de junho de 2007

Primeiro Pergaminho - O Maior Vendedor do Mundo - OG MANDINO

Hoje começo uma nova vida.
Hoje mudo minha pele velha que sofreu, por muito tempo, as machucaduras do fracasso e os ferimentos da mediocridade.
Hoje renasço e meu berço é uma vinha onde há frutas para todos.
Hoje recolherei uvas de sabedoria da mais alta e mais carregada videira da vinha e provarei o sabor das uvas destas videiras e, em verdade, engolirei a semente do êxito incrustada em cada uva e uma nova vida brotará de dentro de mim.
O tempo ensina todas as coisas àquele que vive para sempre, mas não tenho o luxo da eternidade. Contudo, dentro do tempo que me foi concedido, vejo-me na obrigação de praticar a paciência, pois a natureza jamais age apressadamente.
Para criar a oliveira, rainha de todas as árvores, cem anos são necessários. Em nove semanas a cebola já está velha. Eu vivo como uma cebola. Isto não me agrada. Agora tornar-me-ei na maior das oliveiras e, em verdade, no maior dos vendedores.
Hoje começo uma nova vida. Na verdade, a única diferença entre aqueles que falharam e aqueles que tiveram sucesso está na diferença de seus hábitos. Bons hábitos são a chave do sucesso. Maus hábitos são a porta aberta para o fracasso. Assim a primeira lei que obedecerei é - formarei bons hábitos e me tornarei escravo deles. Se, portanto, devo ser escravo do hábito, que seja um escravo de bons hábitos. Meus maus hábitos deverão ser destruídos e novos sulcos preparados para boa semente.
Eu formarei bons hábitos e me tornarei escravo deles. E como realizarei esse difícil feito? Através destes pergaminhos, pois cada um deles contém um princípio que expulsará o mau hábito de minha vida e nela recolocará outro que me achegará ao êxito. Pois é outra das leis naturais que apenas um hábito pode dominar outro hábito.
Assim, para que estas palavras escritas realizem a tarefa escolhida devo disciplinar-me ao seguinte, que é o primeiro de meus hábitos: Eu lerei cada pergaminho por trinta dias seguidos, da maneira prescrita, antes de passar ao pergaminho seguinte. E o que será realizado com esse hábito? Aqui está o segredo oculto das realizações de todos os homens. Com a repetição das palavras diariamente; elas logo se tornarão parte de minha mente ativa, porém, mais importante, também infiltrarão em minha outra mente, essa misteriosa fonte que nunca dorme, que cria meus sonhos e frequentemente faz-me agir de maneiras que eu não compreendo. Assim que as palavras destes pergaminhos forem consumidas pela minha mente misteriosa eu começarei a despertar, cada manhã, com uma vitalidade que jamais conheci antes. Meu vigor aumentará, meu entusiasmo se levantará, meu desejo de encontrar o mundo vencerá todo o medo que um dia conheci ao nascer do sol e serei mais feliz do que jamais acreditei ser possível neste mundo de luta e tristeza. Finalmente, encontrar-me-ei reagindo em todas as situações que confrontar, como foi ordenado nos pergaminhos, e, logo essas ações e reações se tornarão fáceis de executar, pois cada ato, com prática, torna-se fácil.
Assim nasce um novo e bom hábito, pois quando um hábito se torna fácil, através de constante repetição, é um prazer executá-lo e, se é um prazer executá-lo, é da natureza do homem executá-lo frequentemente. Quando eu o executo frequentemente ele se torna um hábito e eu me torno seu escravo; e desde que seja um bom hábito é a minha vontade.
Hoje começo uma nova vida. Nada retardará o crescimento de minha nova vida. Apenas a verdade pura permanece destilada nas palavras, para ser lembrada. Beberei segundo as instruções e não perderei uma só gota. E engolirei a semente do êxito.
Hoje minha pele velha se assemelha a poeira. Andarei a prumo entre os homens e eles não me reconhecerão, pois hoje sou um novo homem. Com uma nova vida.